Vou como vou

E deu certo mais uma vez

Fugi da sensatez

Eliminei o medo da mesmice

A sociedade e sua sandice


Fui em busca do que sou

Acordei tão belo quanto o Arpoador

Me tornei uma onda

O sorriso da Gioconda


Não estou nem aí

Assim vou seguir

Sem medo de nada

Natureza verdadeira indomada

Chamando Augusto de Anjos

Augusto dos Anjos quero encontrar
E em sua boca escarrar
Poliana de meu corpo exorcizar
Na podridão me aprofundar

Onde foi parar a estrela
Daquele astro sem eira, nem beira?!
Esta neve maldita
Esta cidade parasita

Poeta! Saia de sua tumba!
Grite esta alma moribunda
Descarne este corpo descarnado
Traga ao mundo um olhar dilacerado!

Visão Geral

Sem desistir
Com as tristezas por aí
Amor a espalhar
Mesmo quando o vazio alastrar

Continue praticando
A vida contemplando
O sorriso iluminando
A visão geral alimentando

Om
Mani
Padme
Hum

Atitude Zen

Feito o que precisa ser feito
Vou ao horizonte
Sigo meu próprio monte
Bebo da minha fonte

Acredito em mim
Não há começo, nem fim
A mente livre sigo
No infinito me fisgo

Luz em todos os lugares
Na neve, no sol, nos discos lunares
Incorporo o zen
Vou além do meu próprio aquém

Hora Do Seu Caminho

Chegando a hora
Do bota-fora
Um frio na barriga
Celebrar a vida

Somente um ponto aquém
Mas não prejudico ninguém
Sou totalmente responsável
E nada é irremediável

Vou viver
Sem medo de perder
Longe da alheia opinião
Generosidade, alegria e compaixão

Eu me aprovo

Eu exagero
Viajo os hemisférios
Não tenho medo de perder
O que nunca se pôde ter

Tudo é fluido
Viajo todo o mundo
Não quero alheia aprovação
Continuo em meditação

Abundante prosperidade
Compaixão e caridade
Atraio com meus pensamentos
A natureza livre do firmamento

Forever

Tentando viver
Com meu jeito de ser
Acerto, erro, vivo
Saio e entro no abrigo

Quem acerta sempre?
Quem nunca mente?
Quem se ama de verdade?
Quem nunca se sente só na cidade?

Exagero, minimizo, me desiquilibro
Sou sensato, respiro e inspiro o positivo
Me abro ao coração compassivo
Morro, renasço e vivo

Me aprovo e amo esta busca
Sei que a mente brilhante nunca se ofusca
A vida é um reflexo dos pensamentos
Tudo é vazio e cheio ao mesmo tempo

Partido do Medo Governamental

Política usa o medo

Somos reféns, feudos

Poucos querem o povo ajudar

A maioria prefere seu poder aumentar


Difícil acreditar no terceiro mundo

Fanatismo, falta de educação...submundo

As pessoas são levadas a brigar

Ao invés de se tolerar


Não há como escapar

Enquanto não formos como o mar

Ondas diferentes...

Mas unidos e livres na mesma vertente

Mente livre

Cintilando
Um novo tempo raiando
Iluminação brilhando
O sol do grande lestes nos abençoando

Onde? O quê?
Não há nada a saber
Deixe a energia florescer
A natureza livre acontecer

Seja...
Além da forma
Sem normas
O infinito transforma

Bolhas

Escrevendo e criando

A mente livre libertando

Bolhas estourando

Para a outra margem passando


Onde esta você?

Indo além?

Ou ficando preso no mal e no bem?

Não há mais tempo para o desdém


Voando

Samsara se dissipando

Sentindo-se flutuando

No Nirvana chegando

Torturas...Tudo acaba

Lutando para segurar

Coisas, países, situações, mesmo o pesar...

Vai funcionar?

Parecemos desesperar


Não precisa ser conivente

Mas não adianta se afundar na mente

A loucura não tem fundo

Liberte-se deste mundo


Melhor começar a respirar

O momento aproveitar

O futuro ninguém pode controlar

Pare de deixar pensamentos te torturar

O Sol não nos deixa sós‏

Dormindo ou acordando
O Dharma praticando
O momento respirando
A iluminação se revelando

Não há porque temer
O agora é você
A sua essência
O universo em sua magnificência

Os raios do sol a brilhar
Cada detalhe aproveitar
Eu sou eu, sou você, eu somos nós
Somos o sol e nunca estamos sós

Extinto

Feliz por estar aqui
Seguindo a fluir
Não há um existir
Nem um mágico elixir

Nas savanas da Africa
Na continuidade do Samsara
Onde está você?
Hora de se libertar do falso ser

Estou admirado
Com o infinito almejado
Com o zen e o sino tocado
Não há cima, baixo ou lado

Mudando...mudando...

E tudo muda sem parar
E medo te dá
Medo do que?
De não saber o que vai acontecer?

Ao amanhã você se apega
Pensa que tudo está a sua espera
Mas nada é garantido
Parece que as coisas não fazem sentido

Do zero começando
A vida se transformando
Tudo desmoronando
A vida se reinventando

Vou arriscar e com a vida fluir
Sair por aí
Ser um com o vento
Voar e criar meus próprios momentos

Brilho

O ar parece brilhar
O avião a planar
Vendo uma estrela polar
Sem medo de buscar

Vá em frente
Deixe para trás a mente
E seu barulho estridente
Medite e sinta o momento presente

Não pare de acreditar
Esteja no iluminar
A estrela se tornar
E à vacuidade se juntar

O seu SER

Momento zero
Tudo E nada espero
Tudo conquistado
Nada acomodado

Tudo acaba e começa
Não tenha pressa
A vida não tem resposta
Perguntas batem à sua porta

Não há o que temer
Hora de aceitar os momentos aprender
Mais a querer
Mas isto não é seu verdadeiro SER

Vamos viver‏

Sempre dividido
Entre mundos um coração partido
Queremos tudo viver
Mas temos sempre que escolher

Bem que vocês poderiam viver para sempre
Mas continuamos em corações e mente
Tudo acaba rapidamente
Aproveite com vida e alegria o momento presente

Tenho que partir
Prefiro sorrir
Por tudo que aconteceu
Pela vida que me preencheu

Não há tempo a perder...
Vamos viver
Viver
E viver...

Viva o seu viver

Angústia e o eterno "se"
Acabando com você
Meditação e respiração
Ajudando na confusão

O voo aguardando
O Rio deixando
Não há nada a temer
Vá sem medo de perder

Respire e não pense
Esteja presente
Faça o que quiser fazer
Viva o seu viver !

Desintegrando

Difícil aceitar
E certas decisões tomar
Vale a pena arriscar
Ou na segurança ficar?

Decida o que melhor sentir
Deixe os dias agir
Tudo vai se clarear
Quando o tempo passar...

Por vezes assim é a vida
Tudo ao mesmo tempo e com ar de despedida
O tempo parece pesar
Quando você ve tudo se desintegrar

Imitar o mar

Às vezes quero o mar ser
E parar de sofrer
Acho que de nada nunca gostei
E ao inútil me apeguei

Lágrimas a brotar
Ao menos imito o mar!
Nunca gostei daquele lugar
Mas aqui tampouco quero ficar

Tem como fugir?
O momento curtir
À vida se juntar
Ser o barulho das ondas
E o próprio mar!?

Aprender

Acho que me ferrei
Acho que errei
Agora me sinto mal
Um perdedor brutal

Falta de auto-estima
Me cobro como um facínora
A vida é experimento
E muda a cada momento

O que queremos não se realiza
Não da maneira que se idealiza
Viva o que tiver para viver
Cada dia é um novo aprender

Desejos

Quero ser rico
Escritor famoso e bem-sucedido
Quero o mundo ajudar
Educação e tolerância espalhar

Quero verdadeiramente sentir
Os sentimentos não encobrir
Analisar e ver o que devo mudar
Ir em busca do iluminar

Não existe satisfação
Fora do todo da imensidão
Situações a sério a levar?
Não adianta...tudo vai passar

Tibete

Acho que vou tudo abandonar
Em uma montanha do Tibete morar
Um incenso queimar
E uma oração pela humanidade entoar

Vestir roupas de monge
Meditar sobre o perto e o longe
Respirar cada momento
Purificar cada ressentimento

Tudo equilibrar
O caminho do meio trilhar
O infinito me tornar
Imerso na vacuidade estelar

Supernova

Carnal e espiritual equilibrar
Não há porque o caminho do meio abandonar
Tudo é vazio de estar
Siga a contemplar

Respirar e observar
Nada existência própria dar
Desapegar significa amar
De maneira profunda e além-mar

Poesias rabiscar
Para o boddhichita alcançar
Sonhar e ir além do sonhar
Tudo é um sonho vazio de ar

O sol aproveitar
Com o todo se conectar
Siga sem titubear
Seja novamente uma supernova a brilhar

Vacuidade

Me sentindo sem nada
Vazio e curtindo a Estrada
Não há porque se preocupar
Tudo não para nunca de mudar

Vou as montanhas escalar
Compaixão inspirar
Amor expirar
A iluminação alcançar

Não há nada perdido
Nada ganho ou conseguido
Tudo se faz um
Tudo se conecta em todo e lugar nenhum

Liberdade (Changes)

Medo de mudar
Insistindo nos problemas ficar
Sensação de isolamento
Ou amor em aumento?

Priorizando o catavento
Largando sentimentos
É preciso atenção
Para responder com aceitação

Sempre gostei e tive de mudar
Mas o ego não gosta de acompanhar
Na mesma quer sempre ficar
E continuar a te aprisionar

Mas sou livre !
Como o cardeal a cantar
Como o vento a soprar
Como a luz do iluminar

Shamata

Inquietação quando não há nada a fazer
Ansiedade quando há muito a tecer
Continuamos nos extremos
Longe do caminho do meio

Respire e ouça a vida
Ela está dentro de você
Nunca fora
Ou no próximo amanhecer

Passe sua angustia a ouvir
Respire e ela vai se esvair
Nada dura muito tempo
Siga e continue atento

Primavera‏

Sol raiando
Pássaros cantando
Pessoas se alegrando
A primavera tudo iluminando

Foi tudo aflorar
Flores, cores, bem-estar
Nada a pensar
O ar fresco respirar

Há como brotar
A nova vida esverdear
A tulipa enfeitar
O novo momento festejar

Seguir

A vida é longa, a vida é curta
Falamos e pouca gente escuta
Temos um tédio dentro de nós
Uma insatisfação pulsante e atroz

Não há para onde fugir
Pode desistir
Melhor aprender a aceitar
E de sua humanidade aproveitar

Você mesmo ser
Aceitar a te querer
E desconsiderar
O que não importar

Where do we go now?

Não aceitei o frio
Senti algo hostil
Quis daqui mudar
E outras terras explorar

O momento correto vai chegar
E você poderá pesar
Onde você quer estar
As luzes e trevas que prefere arcar

O navio pegar
Mar azul e tempestades aceitar
A música de novo escutar
O momento presente respirar

Iluminar

Neste dia de chuva e trovoada
Sigo aqui ouvindo o monge e seu Dharma
Acho que tenho vontade de dormir
Ou vontade de sumir

Queria asas ter
E no espaço transcender
Uma estrela beijar
E nos anéis de Saturno deslizar

Quero tudo e não quero nada
Seguir minha estrada
Luz me tornar
Todos os seres iluminar

Samsara

Este samsara é louco
Brigas, ciúmes, sentimentos afoitos
Às vezes o equilíbrio perdemos
E ficamos presos na roda do sofrimento

Mas ainda sim uma grande oportunidade
De se iluminar e aproveitar de verdade
Vou boas energias seguir
E o nirvana atingir

Tento aceitar
O medo faz parte do buscar
Esteja presente
Observe a sua mente

Perceba cada sentimento
E veja o esvanecimento
E...Tudo vai acabar
Um dia por se iluminar

Aflições (Não há o que temer)

De todas as ditaduras me livrar
Estrelas e galáxias respirar
A mente expandir
Ódio, angústia e aflições deixar ir

Vou pelo mundo viajar
O universo me tornar
O amor respirar
E a beleza transmutar

Saia daqui prisão mental
Abra-se para o infinito astral
Respire e uno volte a ser
Não há o que temer

Quero ser o mar

Queria um romance escrever
Respirar até levitar no amanhecer
Ser rico e os pobres ajudar
O sofrimento do planeta amenizar

Quero a cor laranja incorporar
As joias da felicidade encontrar
A raiva em paz transformar
O tédio em presença transmutar

Aonde foi parar a estrela do mar
Nadou até uma estrela espacial se tornar?
Quero a lenda do beija-flor escutar
Quero ser o mar

Vento

Quero transcender
Quero o vento é ser!
No infinito me misturar
Ter o vazio de uma estrela solar

Esteja aqui e agora
Não venha e não vá embora
Seja o ser
Amanheça o amanhecer

Não há limites
Há opiniões e palpites
Livre-se disto tudo
Seja o vazio do mundo

Pairar no ar

Tudo vai ser mais leve
No exterior, interior, no sol, na neve
Na vida nada a sério levar
Tudo acaba, não há porque se apegar

Quero o gosto do mar
Na alma colar
O raio de sol respirar
Da beleza aproveitar

Sentir o que dever sentir
Fugir quando dever fugir
Ir em frente sem medo
Aproveitar o momento sem julgamento

A lua me guiar
A estrela incorporar
Voar, aterrissar, gritar
Calar, pairar no ar

Repetição Artística

O mês começa
Revolta, esperança, promessa...
Permitindo-se sentir
Gritando e fazendo-se ouvir

Algo positivo rabiscar
Depois da raiva vomitar
Peso da consciência tirar?
Como me divirto com minha vida polar !

Ah... Eu passo daqui a outro sentimento
E aproveito a cada momento
Espere! Já escrevi sobre isto...
Não quero copiar meus próprios rabiscos!

Aprovação? ZERO, obrigado

Sem tempo para sorrir
Frio de merda a me destruir
Odeio este lugar
Mas amo o aqui estar

Não venha me dizer
O que devo ou não fazer
é minha esta vida
Enfie no...esta mentirosa alegria

Você é tão falso quanto a América Central
Parece uma bosta de flor astral
Falo palavrões se eu quiser
Foda-se seu bem me quer

Nada de interessante no fronte
Um monte de trouxas nada desafiantes
Vão se foder!
Não preciso da aprovação de vocês ter !

Tudo = Nada

Viver para escrever
Ou escrever para viver?
Fiquei sem saber
E continuei rabiscos a enaltecer

Dúvidas ou certezas?
Talvez a mesma coisa com sutileza
Silêncio e barulho mentais
Mesma parte de jogos astrais

O que não falta é ódio e ignorância
Raiva e intolerância
Mas tudo isto é uma ilusão
Que denegriu o coração

Não há nada e há o tudo
No universo é tão pequeno este mundo
Somos muito e pouco
Conectados a este divino jogo

Time

O silêncio do sino a soar
Fotos antigas a contemplar
Coisas boas lembrar
Como é bom o amor e amar!

Muitas pessoas ainda aqui
Me ajudando a sorrir
Todos dentro de mim
Mesmo com distâncias e afins

Feliz por estar vivo
Respirando e ativo
Continuando a transcender
E cada momento intensamente a viver

Paz

Pensando no futuro
Cheio de palpites obscuros
O ego gosta de tudo dramático
Tristeza, dificuldade, sorumbático...

Pensando no passado
Cheio de momentos alados
Como se tudo tivesse sido perfeito
Sem nenhuma dor dentro do peito

Tudo uma grande fantasia
Como uma festa vazia
Uma boba ilusão
Que não está conectada com a imensidão

Vá escrever e viver!
Nunca houve nada a não ser
O momento agora ...
A paz fica aí dentro e não lá fora

Poeta, alma e lodo

Linhas sobre diversão
Loucura e animação
Lembrando-se de um passado
Sendo em linhas reinventado

Vamos fugir
E ao mesmo tempo estar aqui?
Como seria possível?
Mas no mundo não há nada plausível

Sinto o infinito em minhas mãos pulsar
O espirito dos poetas a soprar
Um espelho me tornando
E o improvável a cada dia realizando

Não há porque definir
Limites colocar por aqui
Somos um com o todo
Somos poeta, alma e lodo

Lua Cheia

Lua no meio das árvores
Abençoando todos os lugares
Entendendo o sentimento
Não o sublimando com fingimento

Dificuldades e burocracia
Melhor manter a mente vazia
Não evite nada
Livre-se quando a companhia for errada

Ouça a paz da canção
Medite para sua iluminação
Não há o que temer
Tudo te leva a transcender

Chamem a Polyana

O que esperar?
Nada
O que pensar?
Patacoada

Este lugar não faz sentido
Mas não me sinto ofendido
Levo tudo como uma piada
Tediosa e também engraçada

Nada disto existe
Seria um filme do Matrix?
Acho que às vezes estou curtindo
Não... é que estou da situação rindo!

Chamem o exército!
Invadam este prédio
Chamem a Polyana
Para achar legal qualquer drama

Poesia para o Felisberto

Rindo e aproveitando
O momento eternizando
Sua própria história a construir
A opinião alheia não lhe faz inibir

Esperando o momento certo?
A vida é agora querido Felisberto!
Vá em frente e respire fundo
Desbrave este incerto mundo

Escreva, desenhe, experimente
Seja seu próprio vidente
Não deixe de brilhar
O sol sempre está a te iluminar

Metta

Me livro da dor
Me centrando no amor
Não há o que temer
Quando vemos o sol nascer

Compaixão é fortaleza
A música já expressava esta beleza
A paz interior
O reino do além-dor

Agradecendo cada momento
Entendendo cada sentimento
Meditando sem restrição
Somos o universo e sua imensidão

Dúvidas

Tenho medo de mim
Não sei o que fazer
Não sei aonde ir
Mas não tenho tanto medo assim

As dúvidas nos matam
Pois queremos responder
As coisas sem viver
Antecipar o que nem veio a ser

O amor deixar acontecer
E quando não florescer
A próxima flor colher
Sem medo de ser

Viva sem medo de errar
Pois o erro não existe
Há somente o inconsciente
De uma vida ilusória em sua mente