segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Livre



Finalmente livre dos ratos 

Foram muito maus tratos 

Apanhei até cair 

Odiei de volta até não mais resistir 

 

Séculos de desentendimentos 

Ódios truculentos 

Eu lhe perdoo

Você fez o que podia fazer 

Sua violência era seu entardecer 

 

Sinto finalmente a afta em minha boca 

Parece que tudo se transforma em gota 

Gota de balada cheia de cerveja 

Não sou mais que este país de podre ameixas 

 

Odeio tudo aqui 

Mas sempre posso sair 

Destes sentimentos existentes 

Sou um ser humano latente 

 

Perdoo vocês e a eu mesmo 

Sou um com o epicentro 

Sinto a força da mandala 

Nada e tudo me abala