terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Chamando Augusto de Anjos


Augusto dos Anjos quero encontrar
E em sua boca escarrar
Poliana de meu corpo exorcizar
Na podridão me aprofundar

Onde foi parar a estrela
Daquele astro sem eira, nem beira?!
Esta neve maldita
Esta cidade parasita

Poeta! Saia de sua tumba!
Grite esta alma moribunda
Descarne este corpo descarnado
Traga ao mundo um olhar dilacerado!

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