Augusto dos Anjos quero encontrar
E em sua boca escarrar
Poliana de meu corpo exorcizar
Na podridão me aprofundar
Onde foi parar a estrela
Daquele astro sem eira, nem beira?!
Esta neve maldita
Esta cidade parasita
Poeta! Saia de sua tumba!
Grite esta alma moribunda
Descarne este corpo descarnado
Traga ao mundo um olhar dilacerado!
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