terça-feira, 5 de maio de 2015

Verdes estranhezas‏


Me sinto esverdeando
Como uma planta se reinventando
Dor, vida e prazer
Uma violeta surgindo e vindo a desaparecer

Parei de sofrer
Perdi o medo do viver e do morrer
No fim não há vida, nem morte
Há o sul, o leste, o oeste e norte

Aqui respirando
Com a planta me conectando
A cabeça doendo e flutuando
O infinito tocando

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