terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Vou como vou
E deu certo mais uma vez
Fugi da sensatez
Eliminei o medo da mesmice
A sociedade e sua sandice
Fui em busca do que sou
Acordei tão belo quanto o Arpoador
Me tornei uma onda
O sorriso da Gioconda
Não estou nem aí
Assim vou seguir
Sem medo de nada
Natureza verdadeira indomada
Chamando Augusto de Anjos
Augusto dos Anjos quero encontrar
E em sua boca escarrar
Poliana de meu corpo exorcizar
Na podridão me aprofundar
Onde foi parar a estrela
Daquele astro sem eira, nem beira?!
Esta neve maldita
Esta cidade parasita
Poeta! Saia de sua tumba!
Grite esta alma moribunda
Descarne este corpo descarnado
Traga ao mundo um olhar dilacerado!
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Visão Geral
Sem desistir
Com as tristezas por aí
Amor a espalhar
Mesmo quando o vazio alastrar
Continue praticando
A vida contemplando
O sorriso iluminando
A visão geral alimentando
Om
Mani
Padme
Hum
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