quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Vida à luz de vela



Poesia à luz de vela
Não atendo o telefonema dela
Toco guitarra sem energia
Sinto o cair desta chuva fria

Neste quarto mal consigo escrever
Me transformo no poeta do anoitecer
Cada pingo que cai
É como uma sinfonia que distrai

Nada mais espero
Estou disposto a começar do zero
Nunca foi meu estilo uma vida frustrante e segura
No meu sangue corre a alada aventura

Esta aventura me leva a todo lugar
Quando se vive com paixão não existe o falhar
Vários medos posso ter
Mas nunca tive e nunca terei medo de viver.
Caio Paquez Lucon

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