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Me enfadei com todos estes fundamentos
Não quero saber de julgar a razão das pessoas
Saber porque elas fazem isto ou aquilo
Porque se comportam de maneiras insossas
Cansei de jogar fora o momento
Da mediocridade de não saber sentir o infinito do relento
Fiquei apático com a distância do coleguismo chato
Me enojei com o ar frio deste prédio sarcástico
Odiei ter que fazer uma poesia rimar
Por quê o poeta tem que rimar linhas arbitrárias?
Para seguir um padrão estático de múmias literárias??
Então fodam-se a poesia pré-concebida
Este prédio frio e estas cidades sem vida!
Vou viver de um jeito novo
Proponho um estupro ao antigo jeito rançoso
Neste dia tedioso
Somente aquela foto me deu tesão
E no final esta poesia estúpida
Acalmou meu coração
Caio Paquez Lucon
Um comentário:
wow ... nice!
Bruno Ikert
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