quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Quero você


Quero você e seu corpo quente
Lamber seus lábios e sentir na cama seus repentes
Quero tirar este sorriso de charme da sua face
E te fazer gemer sem disfarce

Vou te fazer relaxar
Vou te fazer suar
É só se entregar
E você vai implorar para a noite não acabar.
Caio Paquez Lucon
Obrigado a você grande amiga que me incentivou nesta publicação.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Cinza, frio e falso

Hoje acordei cansado de todos os julgamentos
Me enfadei com todos estes fundamentos
Não quero saber de julgar a razão das pessoas
Saber porque elas fazem isto ou aquilo
Porque se comportam de maneiras insossas

Cansei de jogar fora o momento
Da mediocridade de não saber sentir o infinito do relento
Fiquei apático com a distância do coleguismo chato
Me enojei com o ar frio deste prédio sarcástico

Odiei ter que fazer uma poesia rimar
Por quê o poeta tem que rimar linhas arbitrárias?
Para seguir um padrão estático de múmias literárias??

Então fodam-se a poesia pré-concebida
Este prédio frio e estas cidades sem vida!
Vou viver de um jeito novo
Proponho um estupro ao antigo jeito rançoso

Neste dia tedioso
Somente aquela foto me deu tesão
E no final esta poesia estúpida
Acalmou meu coração
Caio Paquez Lucon

domingo, 23 de dezembro de 2007

¡Adiós Amigos!


Você um dia teve amigos em sintonia
Todos buscavam o mesmo tipo de alegria
Pura conexão e harmonia

Agora as pessoas mudaram
Não gostam disto, não gostam daquilo
Quase ninguém compartilha do seu estilo

Talvez eles queriam uma vida tradicional
Enquanto você continua o eterno jovem atemporal
No final ninguém está errado
A vida somente nos fez mudar de lado

Por um momento fui intolerante, quis insistir
Em ter vocês iguais a mim
Mas pra quê?
São tão bonitos os mil estilos de viver

Amo todos vocês meus amigos eternos
Vocês estão queimados a fogo no meu coração
Sigam seus caminhos
E eu seguirei os meus com paixão!

¡Adiós amigos!
Tenho que partir!
Vivamos nossas vidas com a eterna diferença
A diferença do existir
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Novo

Sou um novo homem
O azul agora tem outro tom
A música tem outro som

Sou um novo homem
O céu me revela Deus
Para o medo disse adeus

Sou um novo homem
A flor exala eternidade
O cantar do pássaro me traz felicidade

Sou um novo homem
A escuridão se tornou luz
A paixão inebriante do agora me seduz

Sou um novo homem
Onde estou?
Estou nos braços de quem sempre me amou.
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Desistir ?


Tive medo e pensei em desistir
É muito mais fácil em uma vida confortável
Uma vida em preto e branco insistir

De repente encontro com um anjo-amigo
E ouço a frase “não vou pecar por omissão”
Esta frase me abriu de vez as portas da imensidão

Na verdade nunca temos nada a perder
Não sabemos quanto tempo temos a viver
Afinal se o sentimento é bom e é pra valer
A benção vai pela sua alma escorrer !
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Querubim


Você teve um dia ruim
Por um minuto pensou que era o fim!
Deixou gente que não te diz nada
Te irritar com uma patacoada
Se esqueceu do essencial e passou a crer
Em atitudes e trabalhos que nada têm a ver

Sua alma ficou agitada
E se desconectou com a essência sagrada
Nestas horas não hesite: chame seu anjo da guarda!

Você agora sabe não deixar
Seus sonhos no vago da emoção
Se libertou da escuridão
O seu diamante estava mais perto do que imaginava
Agora você vive a vida que sonhava

Quando o dia for ruim
Por favor não deixe isto ser o fim
Se agarre na poesia e vislumbre o jasmim.
Ah ! E nunca se esqueça do seu amigo querubim!
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Artista dos Erros


Não vou deixar nada pra depois
Não vou transformar minha vida em um “foi”
A vida é e agora vou respirar
Agora vou correr, cantar e pular

Canto bem alto para o mundo escutar
Sem vergonha me coloco a dançar
Sou o mais puro artista dos erros
E não sigo nenhum modelo

Me dê, me dê o seu beijo !
E eu lhe dou um pouco deste desejo
De viver o eterno neste segundo
E trilhar o que há de essencial neste mundo

Caio Paquez Lucon

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Nota Musical




Em um desenlace astral
Me torno uma nota musical
Vou além dos confins do universo
Nada mais existe de adverso

Cada acorde exala uma verdade
E a música divina me concede a liberdade
Na música não há a falsa racionalidade
Nela eu sinto a própria eternidade

Eu pairo sob os tons do infinito
E no som eterno acredito
Morta está a dúvida abissal
Já sei de onde vem a nota musical


Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Pessoas

Conheci pessoas belas, feias e inauditas
Ainda acredito que não existem pessoas malditas
Conheci pessoas que me fizeram chorar de tanto rir
Pessoas que me fizeram chorar e desistir
Mas ninguém me fez desistir do meu maior sonho
Ser eu mesmo...não pensar muito e somente sentir

Algumas pessoas que se foram cedo demais
E infelizmente não vou ver nunca mais
Mas ainda sei na minha vida vão surgir pessoas especiais

Conheci pessoas que me odiaram
Muitas com força me amaram
Algumas me fizeram perder a fé na humanidade
Outras me mostraram toda a bondade

Conheci e novas pessoas virei a conhecer
O que aprendi foi perceber
Que muitas vezes espelhos nos outros vemos
Algumas vezes os mesmos erros cometemos
O que importa no fundo é crer
Que sem as pessoas boas e sozinhos não podemos viver.
Caio Paquez Lucon