quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Quero você


Quero você e seu corpo quente
Lamber seus lábios e sentir na cama seus repentes
Quero tirar este sorriso de charme da sua face
E te fazer gemer sem disfarce

Vou te fazer relaxar
Vou te fazer suar
É só se entregar
E você vai implorar para a noite não acabar.
Caio Paquez Lucon
Obrigado a você grande amiga que me incentivou nesta publicação.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Cinza, frio e falso

Hoje acordei cansado de todos os julgamentos
Me enfadei com todos estes fundamentos
Não quero saber de julgar a razão das pessoas
Saber porque elas fazem isto ou aquilo
Porque se comportam de maneiras insossas

Cansei de jogar fora o momento
Da mediocridade de não saber sentir o infinito do relento
Fiquei apático com a distância do coleguismo chato
Me enojei com o ar frio deste prédio sarcástico

Odiei ter que fazer uma poesia rimar
Por quê o poeta tem que rimar linhas arbitrárias?
Para seguir um padrão estático de múmias literárias??

Então fodam-se a poesia pré-concebida
Este prédio frio e estas cidades sem vida!
Vou viver de um jeito novo
Proponho um estupro ao antigo jeito rançoso

Neste dia tedioso
Somente aquela foto me deu tesão
E no final esta poesia estúpida
Acalmou meu coração
Caio Paquez Lucon

domingo, 23 de dezembro de 2007

¡Adiós Amigos!


Você um dia teve amigos em sintonia
Todos buscavam o mesmo tipo de alegria
Pura conexão e harmonia

Agora as pessoas mudaram
Não gostam disto, não gostam daquilo
Quase ninguém compartilha do seu estilo

Talvez eles queriam uma vida tradicional
Enquanto você continua o eterno jovem atemporal
No final ninguém está errado
A vida somente nos fez mudar de lado

Por um momento fui intolerante, quis insistir
Em ter vocês iguais a mim
Mas pra quê?
São tão bonitos os mil estilos de viver

Amo todos vocês meus amigos eternos
Vocês estão queimados a fogo no meu coração
Sigam seus caminhos
E eu seguirei os meus com paixão!

¡Adiós amigos!
Tenho que partir!
Vivamos nossas vidas com a eterna diferença
A diferença do existir
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Novo

Sou um novo homem
O azul agora tem outro tom
A música tem outro som

Sou um novo homem
O céu me revela Deus
Para o medo disse adeus

Sou um novo homem
A flor exala eternidade
O cantar do pássaro me traz felicidade

Sou um novo homem
A escuridão se tornou luz
A paixão inebriante do agora me seduz

Sou um novo homem
Onde estou?
Estou nos braços de quem sempre me amou.
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Desistir ?


Tive medo e pensei em desistir
É muito mais fácil em uma vida confortável
Uma vida em preto e branco insistir

De repente encontro com um anjo-amigo
E ouço a frase “não vou pecar por omissão”
Esta frase me abriu de vez as portas da imensidão

Na verdade nunca temos nada a perder
Não sabemos quanto tempo temos a viver
Afinal se o sentimento é bom e é pra valer
A benção vai pela sua alma escorrer !
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Querubim


Você teve um dia ruim
Por um minuto pensou que era o fim!
Deixou gente que não te diz nada
Te irritar com uma patacoada
Se esqueceu do essencial e passou a crer
Em atitudes e trabalhos que nada têm a ver

Sua alma ficou agitada
E se desconectou com a essência sagrada
Nestas horas não hesite: chame seu anjo da guarda!

Você agora sabe não deixar
Seus sonhos no vago da emoção
Se libertou da escuridão
O seu diamante estava mais perto do que imaginava
Agora você vive a vida que sonhava

Quando o dia for ruim
Por favor não deixe isto ser o fim
Se agarre na poesia e vislumbre o jasmim.
Ah ! E nunca se esqueça do seu amigo querubim!
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Artista dos Erros


Não vou deixar nada pra depois
Não vou transformar minha vida em um “foi”
A vida é e agora vou respirar
Agora vou correr, cantar e pular

Canto bem alto para o mundo escutar
Sem vergonha me coloco a dançar
Sou o mais puro artista dos erros
E não sigo nenhum modelo

Me dê, me dê o seu beijo !
E eu lhe dou um pouco deste desejo
De viver o eterno neste segundo
E trilhar o que há de essencial neste mundo

Caio Paquez Lucon

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Nota Musical




Em um desenlace astral
Me torno uma nota musical
Vou além dos confins do universo
Nada mais existe de adverso

Cada acorde exala uma verdade
E a música divina me concede a liberdade
Na música não há a falsa racionalidade
Nela eu sinto a própria eternidade

Eu pairo sob os tons do infinito
E no som eterno acredito
Morta está a dúvida abissal
Já sei de onde vem a nota musical


Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Pessoas

Conheci pessoas belas, feias e inauditas
Ainda acredito que não existem pessoas malditas
Conheci pessoas que me fizeram chorar de tanto rir
Pessoas que me fizeram chorar e desistir
Mas ninguém me fez desistir do meu maior sonho
Ser eu mesmo...não pensar muito e somente sentir

Algumas pessoas que se foram cedo demais
E infelizmente não vou ver nunca mais
Mas ainda sei na minha vida vão surgir pessoas especiais

Conheci pessoas que me odiaram
Muitas com força me amaram
Algumas me fizeram perder a fé na humanidade
Outras me mostraram toda a bondade

Conheci e novas pessoas virei a conhecer
O que aprendi foi perceber
Que muitas vezes espelhos nos outros vemos
Algumas vezes os mesmos erros cometemos
O que importa no fundo é crer
Que sem as pessoas boas e sozinhos não podemos viver.
Caio Paquez Lucon


quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Santo Graal


O cavaleiro saiu em sua jornada
Buscou aproveitar tudo que encontrava em sua cavalgada
Ele esperava que o mundo seu servo seria
E isto lhe daria alegria
Mas tudo que ele usufruía no final perdia

Seu nome era Parsifal
E buscava encontrar o Santo Graal
Não conseguiu achá-lo quando chegou muito perto
E sua alma se transformou no mais puro deserto
Ele era o melhor cavaleiro e todas as aventuras tinha vivido
Mas a resposta do paradeiro do cálice sagrado nunca tinha recebido

Depois de muito tempo encontrou o guarda
E para sua surpresa ele estava tão próximo quanto sua espada
Finalmente Parsifal pode lhe perguntar
“Para que serve o Graal ?”
E o guarda disse “O Graal serve ao Rei” em tom celestial

Agora Parisfal encontrou o Graal
Entendeu que de nada devemos usufruir
E sim nós devemos ao Rei se unir e servir
E esta é a única maneira da felicidade existir
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A Beleza da Distração

Me peguei olhando para o bem-te-vi
Do outro lado em um banco percebi um casal a sorrir
Todos eles homens e bichos se alimentavam com a força da natureza
E vê-los me prendia em um êxtase de beleza

Nesta manhã com mensagens fui conquistado
Em um simples “oi” senti a força de quanto sou amado
Em algumas conversas uma supernova surgiu
E a consciência do viver o agora se expandiu

Não acredito mais na idéia fixa que angustia o coração
Eu vivo os momentos que me levam à sagrada distração
Afinal a distração não é um sentimento de negação
Ela anda de mãos dadas com a verdadeira contemplação.
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Escola Literária Poligâmica


Vi você passando por um instante
Incrível o que me provoca seu roupante
Logo após vi alguém muito interessante
Agora sim pensei em algo bem mais picante
Poligamia: amor e sexo em forma de poesia

Por muito tempo só com você fiquei
E percebi quantas chances desperdicei
Agora cansei.
Vou viver minha fantasia
Poligamia: amor e sexo em forma de poesia

Engana-se quem pensa que poligamia é libertinagem
Na verdade é ter coragem
É viver o amor sem posse, em liberdade
Fundo hoje a escola literária da poligamia
Matricule-se e receba agora sua anistia.
Caio Paquez Lucon
Que os poetas da mesma classe e crença se juntem a esta escola.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Conglô do Mal


Este pessoal promove estardalhaço
Afinal tem mulher-samurai, carneirinhos, Carmesim, palhaço
Conglô do Mal
Seres de outro plano astral

Tem guerra contra ETs
Tem o mentor ET Floyd da galáxia 69XYZ
Às vezes rola até um desgaste
Mais o importante mesmo é conseguir aquela festa no iate !

Tem garoto de boy band dos anos oitenta
Tem roqueiro à la Osburne que nem seu mau humor agüenta
Conglô do Mal
Seres de outro plano astral

Tem coqueiro que aparece quando o comandante da nave dá ré
Tem balada onde o pessoal deita no chão da Santa Fé
Tem menina-condimento que já namorou um anão do caderninho amarelo
Nesta turma tem até ex-cogumelo !

Conglô do Mal
Seres de outro plano astral
Mas nunca junte todos eles
Ou o universo explode num louco carnaval !
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Você : o herói


Tem dias que tudo que você sabe se esquece
Os antigos erros comete
Se comporta como uma criança perdida
E o que mais precisa é uma despedida

Despedir-se daquele que não é você
Você já tem consciência e não vai retroceder

Se sente extremamente mal
Mas no final do dia tudo isso é banal
Por que mais uma vez sua alma se regenera
Você respira fundo e a essência do herói se recupera


Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O sol do forasteiro

Imagine um lugar onde ninguém te conhece
Imagine um lugar onde tudo acontece

Estou chegando quase lá
Onde não há máscaras a usar

Lá você se sentirá como um cavaleiro
E você encantará o mundo inteiro
Afinal o sol sempre brilha para o forasteiro
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Versos do Amor Platônico

I
Vai ficando mais casual
Vai ficando mais natural
Vai ficando mais sensual
Há um quê de atração astral

II
Você me deixa atônito
É a dádiva do amor platônico
Seu sorriso me deixa chocado
A paixão sempre traz o inesperado

III
Você passa e me coloco a olhar
Sua presença tem o poder de enfeitiçar
O que você se põe a pensar não me importa
Eu vou te conquistar

IV
Você quer dançar ?
Você quer cantar ?
Posso te dar o que desejar
É só se entregar

V
Fui te buscar
E você está mais perto
Tão estonteante quanto uma orquestra
Regida por um maestro

VI
Se o platônico envolve dor
Não sei, nunca experimentei
Lá só existe o lirismo do idealizado amor
Caio P. Lucon
( P. de Platônico ? )

terça-feira, 30 de outubro de 2007

O amor leva à locura

Fuja dele e ele vai te fazer sofrer
Se entregue e ele vai te enlouquecer
O amor leva à loucura

Ouça aquele “oi” especial
Seu dia vai mudar
Fique um dia sem uma notícia
E você vai querer brigar
O amor leva à loucura

Confesse o que você sente
E você será mal compreendido
Fique calado
E você se sentirá arrependido
O amor leva à loucura

Procure e ele vai te despistar
Ache e ele vai te fazer chorar
O amor leva à loucura


Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Amigos são amigos



Amigos são amigos
Eles te amam como você é
Você está triste, eles te dão a mão
Você quer ficar sozinho ?
Eles vêem e te resgatam da solidão !

Amigos são amigos
Eles te amam como você é
Se você se sente incapaz
Eles lembram que você é o máximo
Que você pode e sempre pôde muito mais !

Amigos são amigos
Eles te amam como você é
Se sua esperança parece acabar
Eles seguram sua mão
E a mágica da vida volta a soar

Amigos são amigos
Eles te amam como você é
E eu amo meus amigos como eles são
Meus amigos não são só pessoas
Eles são o infinito em ação !

Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Novo tempo


Agora chegou o tempo
De arriscar ao extremo
De não ter nenhum medo

Se não der certo
Não vale se arrepender
Tem que fazer valer

Vale à pena se arriscar
Um não escutar ou um problema causar !
Do que na dúvida ficar

Solte um grito
Siga em frente
E pule em direção ao infinito

Caio Paquez Lucon

terça-feira, 23 de outubro de 2007

A paciência do sonhar



Há dias que nada acontece
Há dias que a vontade esmorece
Você quer mudar
E a hora certa ainda não chegou
O badalar decisivo do relógio não soou

Nestes dias não lhe resta nada
Além da paciência e o sonhar
Mas não se esqueça !
Vá atrás dos seus sonhos
E eles vão se realizar !
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Instante


Sua boca, seu sorriso
Seu corpo, seu charme
Tudo aí é muito preciso

Não vou me estender
Em uma poesia descompassada
Isto é apenas uma homenagem
Àquilo que senti
Quando te encontrei na escada

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Perdendo o essencial ?


Às vezes me canso de tudo
De tanta cobrança
De tanta obrigação
De tanta confusão...

O mundo se tornou uma estafa
É preciso ser forte e consciente
Para não se tornar mais um robô sem graça
Até porque todos querem mais e mais
E no final ninguém se satisfaz

Onde está sua essência?
Onde está sua consciência?
Espero que você não tenha vendido
Espero que eu não tenha perdido
O essencial pelo banal
O original pelo artificial
A luz da lua pelo castiçal
E Deus pelo material.
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O Amor

O beija-flor estava dentro do tronco
Se refazendo
Se recompondo
Renascendo

Mas agora ele está por aí
A voar
A cantar
A nos fazer sentir

Por um minuto me perguntei
O que significa o beija-flor ?
E logo em seguida escutei
O Amor.



Caio Paquez Lucon

terça-feira, 16 de outubro de 2007

A poesia não vai morrer

Tentem tirar o que a gente ama
Mas nosso espírito ainda é livre !
Nossa alma ainda flana
Em direção à terra da liberdade !
E a liberdade
Ah a liberdade !
É em nossa alma uma eterna chama !

Nós somos luz
E a luz nunca se apaga
Ela faz a escuridão ir embora
Vocês não podem vencer
Nós viemos ao mundo para escrever
E se depender de nós
A poesia nunca vai morrer !!
Caio Paquez Lucon

O espírito ainda é livre e um meio da poesia sobreviver foi encontrado !

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Silêncio


Eu não quero falar
Eu não quero escrever
Quero calar
Estou agora a me silenciar.

As pessoas falam, falam e falam
Por que pensam que são melhores
Por que pensam que seus sofrimentos
Quando comparados com os dos outros
São sempre maiores.

Você já parou para reparar
Que uma amizade, um amor
Nasce do silêncio e não do falar ?
Que uma oração
É sempre respondida por Deus
Com o silêncio eterno do mar ?

Se você silencia, entende o próximo
Entra na alma do outro sem nenhum paradoxo
Então chego à conclusão
É melhor morrer, é melhor renascer
Pois nestes dois momentos não há palavras
Há somente o silêncio a transparecer.

Que Deus ilumine os poetas silenciosos
Amém.

Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Medo de Quê ?

Sabe aquele sonho que você tem há anos e quando chega muito próximo de se realizar você sente medo ?
Medo da mudança, medo de perder o contato com o conhecido, o contato com pessoas queridas...Engraçado é que se você ficar no lugar onde está, nada, nada mesmo garante que as coisas permanecerão como estão. De repente as pessoas queridas podem se mudar e você não terá mais aquele contato com elas, um relacionamento talvez possa acabar e daí como você vai se sentir ? Você abdicou de um grande sonho por insegurança, por medo, e daí não vale à pena se sentir vítima da circunstância, pois você apostou. Talvez seja isto, a vida é uma grande aposta e em apostas a gente perde pra ganhar e ganha pra perder.
Como sempre a moeda tem dois lados, então tire o cara ou coroa e siga o caminho em frente sem olhar pra trás.
E que Deus abençoe os aventureiros! Os aventureiros de todos os tipos, aqueles que desbravam o mundo e descobrem que há coisas boas em todos os lugares e em todas as pessoas. Se o mundo não tivesse pessoas como eu e você, tudo seria chato e estático. O laranja, o amarelo e o vermelho não existiriam, tudo seria certo e plano como o preto e o branco.
Aventure-se!!

Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Curtindo a Vida Adoidado



Me sentindo como o número um
Me divertindo e com meus amigos sorrindo
Agora eu vejo a beleza na noite a brilhar
E não tenho mais medo de falhar !

A gente não falha
A gente vive e depois
Tem histórias pra contar
Pra que ser perfeito ?
Se podemos aproveitar o momento

Danço, canto e medito
Vejo, toco e sinto
Beijo, mordo e salivo
Vivo, vivo e vivo !

Caio Paquez Lucon

"A vida é curta, se você não parar e curtir, ela passa" - Ferris Bueller

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Poesia para Ganesha



Vou passar à noite inteira
Vendo a lua e o mantra a cantar
Ganesha, Shara Ram, Shara Ram, Ganesha
Ganesha, Shara Ram, Shara Ram, Ganesha



Vou virar Hare Krishna pela manhã
E vou cantar e sorrir
Hare Krishna, Hare Krishna
Krishna, Krishna, Hare, Hare
Hare Rama, Hare Rama, Rama, Rama
Hare Hare



O deserto me chama
E na areia a gente não pode se esconder
Temos que viver
Viver e viver


Me dê sua mão
Eu te levo comigo
Nunca houve nenhum perigo
A não ser sua mente
Que foi moldada pelos outros
Outros que nem sabiam o que faziam
Eles como robôs apenas seguiam


Não há limites
Limites não há
Vamos 3 vezes recitar o OM
Para esta oração encerrar
OMmmmmm...
OMmmmmmm...
OMmmmmmmm...
Caio Paquez Lucon
Ganesha é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus. Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas. Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres. Ele também é o Deus do conhecimento. Ganesha representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização. Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Rêve



Est-ce que tu veux m’embrasser ?
Est-ce que tu veux m’hypnotizer ?

Je te regarde et je vois les etoiles d’or
Je te sens et je suis sûr
Tu es la femme qui habite dehors...
Tu es le diamant
Qui jamais perds l’air charmant

Est-ce que tu veux m’embrasser ?
Est-ce que tu veux m’hypnotizer ?

Canção pro chato de plantão

Tem gente que é chata
Louca, obssessiva
Tapada

Gente que não aprende nada
Apesar de todos gestos alheios
Ainda continua na mesma estaca
É aquele tipo de pessoa que enfada

Pensa, pensa e pensa sem parar
Mas não age
Não sai do lugar

Gente que só tem um mundo
Aliás um mundo limitado
Sem beira nem fundo
Um estilo bem opaco
Que só serve pra dar no saco !

Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Carta do Poeta decadente



Deus ! Deus !
Onde está minha criatividade ?
Onde está minha arte ?
Eu cheguei ao topo
E agora ? E agora ?
Agora não sou nada
Não tenho mais nenhuma poesia
Minha mente ficou em pura anestesia
Já tentei drogas, religião, bebidas
Mas o que consegui ?
Nada, nada !

Por favor me enterrem
E ponham na lápide
“Aqui jaz o ex-poeta decadente
Que se esqueceu de como rimar
E vive como mendigo
Mendigo, sem arte, sem amigos
Levando uma vida medíocre
No escritório mais próximo
Desta cidade indecente !”
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Liberdade



O beija-flor apareceu
E a vida renasceu
Eu corri livre e livre corri
Vi o cometa surgir

A areia tentou me cegar
Mas não enxergo mais com os olhos
Enxergo com o coração
Que só me faz pulsar

A incerteza morreu
E o Infinito agradeceu
A águia foi à parede e voltou
Com seu novo bico planou

Eu entoei o mantra e corri
Livre corri com minha veste
E a liberdade sorri
Pois tudo agora é vida
E não mais agreste.
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mantra



Eu caminho no deserto
Ouço o mantra indiano
E a minha túnica voa
Voa em direção ao eterno

Eu corro com alegria
Encontro o oásis
Me banho na piscina
E me purifico de toda agonia

A tempestade de areia entoa
Hare Krisha, Hare, Hare, Hare Krishna
O meu espírito vaga sem medo
E agora já não resta nenhum segredo

Caio Paquez Lucon

Canção da Fé




Pais bêbados, irmãos drogados, mães desoladas
Famílias sem chão, incertezas, medos, tristezas
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.

Pânico, depressão, paranóia
Doenças, violência, ódio
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.

Mortes, ódio, dores
Exclusão, diferenças, ofensas, horrores
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.
Caio Paquez Lucon
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Salmo 91

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Amante




Hei você... E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!
Se quiser eu danço um tango
Eu te toco o fandango.

Você está triste ?
Eu evoco Afrodite
Coração partido ?
Eu chamo Cupido
Mas me diga, me diga !
E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!

Você diz que eu não sou sério
Que sou puro mistério
Que eu vou te esquecer
Depois de um minuto, depois de um dia
Mas em um dia se vive uma vida !
Mas me diga, me diga !
Pra quê algo constante
Se eu posso ser seu amante ?!

Vamos, me diga, me diga !
E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Incrível




Árvores esvoaçantes
Grilos falantes
Quero-queros errantes ?

Menino com olho de farol
Homem com roupa de espanhol
Puxa, cortaram aquele girassol !

Música com gosto de desejo
Amigo com rosto de festejo
Nossa... A garça pegou um abadejo !

Fazendo minha própria sinfonia
E olha que tudo isto aconteceu num só dia
Cadê ? Me manda a próxima alegria !




Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Nas nuvens

Faça amor com o vento
Faça amor com a grama
Deite-se e relaxe

Beije o sol
Abrace a lua
Sinta o sino em sua mente

Olhe para o infinito
E afaste-se com o navio
Na maresia, na maresia...

Ouça a música que toca
Atrás das flores
Nas nuvens, no céu

Nas nuvens, no céu...
Caio Paquez Lucon

Diferente




Hoje pela rua passava uma menina-menino
E de repente me perguntei
O que teria levado esta pessoa a ser tão diferente
Depois me passou pela cabeça o mais triste,
Será que as pessoas, mesmo sua família
Não gostam dela por seu ultraje aparente ?

Tudo que é diferente choca e ofende
Ofende pelo simples fato de ser diferente
O mundo se fecha em si mesmo e esquece
Que se Deus quisesse que tudo fosse igual
Não existiria a delicadeza do beija-flor
E a voracidade do chacal.
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Canção do mesmo




Você nunca muda
Você é sempre o mesmo
Agora me diga
Pra que tanto medo ?

Olhe ao seu redor
Tudo muda a todo momento
E você continua
Com o mesmo pensamento

Você faz o que esperam de você
E esquece da sua essência
Você troca a liberdade
Por uma vida sem consciência

Esta é a canção do mesmo
Que corta as asas do agora
E não deixa voar aquele anjo
O anjo chamado momento
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Como eu sou




Vivendo o proibido
Rindo sem parar
Arriscando em todos os sentidos

Uma poesia para escrever
Sem medo de ser
Deixando minha alma transparecer

Planos para mudar tudo
Cada dia uma nova emoção
Se transformando como um camaleão

Amando a paixão
Viver sem tensão
Este é o meu tipo de meditação.
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Milhares de Quilômetros Daqui


Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !

Vou mudar
Vou me transformar
Vou radicalizar
Vou buscar
Vou me encontrar

Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !

O trem da vida não espera
Por isso estou subindo nesta estação
Fiz as malas e preparei meu coração

Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !
Caio Paquez Lucon - Getting on the train of passion !

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Como eu ando




Fale o que você quiser
Fale que eu sou isto, que eu sou aquilo
Sua opinião é puro rastilho
No fundo você queria ter
A coragem que eu tenho de viver
De cantar, de arriscar, de pintar, de correr

Por aí qualquer coisa que você faça é estranho
Você só tem uma opção
Seguir a opinião dos outros
Mas eu não
Ando na contra-mão,
Ando de mãos dadas com a paixão.
Caio Paquez Lucon

Do que eu gosto



Patos, cisnes, gansos
Querubins, serafins, arcanjos
Ana Paula, Érica, Marry
Amora, uva, caqui

Marinheiro, aventureiro, emoção
França, Espanha, paixão
Flor, árvore, natureza
Sinceridade, alegria, pureza

Cachorro, passarinho, gato
Praia, rio, mato
Amigos, férias, diversão
E é claro, um pouquinho,
Um pouquinho de confusão !
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Canção do coração dilacerado


Eu tenho que implorar ?
Eu tenho que gritar ?
Por favor volte pra mim.
Vou provar pra você
Que eu posso te satisfazer.

Não, não volte pra mim !
Eu vou te mostrar
Vou me libertar
E você vai chorar
Pois ninguém, ninguém mais
Vai subir em uma montanha
Pra te conquistar.

E agora paro
Com estas rimas pobres
Rimas de um poeta perturbado
Fico calado.
E acalmo meu coração dilacerado.
Caio Paquez Lucon

Sem


Esqueça o momento e viva o momento
Esqueça a felicidade e seja feliz
Se você se preocupar
Você nunca será

Eu só quero ser
É tão simples que quase chego a descrer
Mas quando a descrença quer me deter
Eu olho para o céu e volto a ver
Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Vida ideal


Por muito tempo pensei na minha vida ideal. Na verdade só pensava, mas quando precisava agir para concretizar meus sonhos e minha vida idealizada eu tinha medo. Medo de falhar, medo do que os outros pensariam, medo de tudo...medo do nada.
De repente me vi sem esperanças e afundado no meu próprio comodismo e em minhas próprias paranóias. Incrível a capacidade do ser humano de pensar que o mundo inteiro está contra ele, quando na verdade ele, somente ele está contra si. Comecei a acreditar que poderia viver uma vida que não era minha, mas sim uma projeção do que a maioria pensa.
Sempre acreditei na verdade, na beleza e na revolução. Em uma reviravolta, decidi que colocaria em prática minha própria revolução impregnada de verdade e beleza. Mudei. Foi difícil, tive medo, mas nunca recuei. Comecei a fazer coisas que viviam no abstrato do meu mundo ideal e qual não foi minha surpresa quando percebi que eu poderia ser tudo aquilo que acreditava.
Ainda há um grande caminho pela frente, pois meu mundo ideal não tem limites, ele é realmente um mundo ideal, cheio de aventuras, amores, ousadias e sem nenhum medo de ser eu mesmo.
Agora que sei como é, que coragem é agir com o coração, me recuso a recuar, me recuso a ser uma sombra-humana que vive pela metade. Eu sou inteiro, aqui e agora.





Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Voar


Vou abrir minhas asas
E voar, voar para longe
Voar para o infinito
Eu só preciso ser eu mesmo
E viver meus sonhos a esmo !

Vou voar
Voar do meu jeito
Sem medo, sem nenhum preceito !
Prefiro minha própria crença
Do que a alheia e estúpida maledicência.
Caio Paquez Lucon - Spreading my Wings !

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Verdadeiro Sentimento




Há dias que encontramos vários amores
E nos apaixonamos por todos mais uma vez

Tem gente por aí que só consegue gostar de uma pessoa por vez
Pra mim é pura insensatez!

Gosto de ser intenso, amar o momento
Ter a certeza que o meu coração não bate sem alento
Ele bate sim com o verdadeiro sentimento !

Qual é o verdadeiro sentimento ?
Estar vivo, apaixonado e sem nenhum ressentimento.
Caio Paquez Lucon

+ E -




Menos elipses
Mais contemplação de eclipses

Menos incerteza
Mais admiração pela natureza

Menos preocupação
Mais meditação

Menos indecisão
Mais emoção

Menos dor
Mais amor

Menos futuro e passado
Mais viver o agora por Deus dado.
Caio Paquez Lucon

domingo, 26 de agosto de 2007

Obrigado




Hoje tenho que agradecer
Hoje tenho a certeza que vi tudo renascer

Nunca esperava que tudo poderia melhorar
Depois de tudo se despedeçar

Você me estendeu a mão como sempre
Mas desta vez pude senti-La com mais força

Eu prometo que nunca mais vou me afastar de mim
Eu prometo que nunca mais vou fazer aquela brincadeira de me esconder
Aquela brincadeira que não leva a nenhum fim
E agora sei que terminar é começar
E apesar do medo vou em frente sim
Por que sempre Você estará comigo
E quanto Está comigo não há nada que eu devo temer
Afinal você nunca, nunca vai me esquecer !

“Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada
Mas dizei uma só palavra e estarei salvo”


Obrigado meu Deus, não sou nada sem você
Obrigado por me amar mesmo sendo imperfeito e cheio de erros
Amo Você.

Amém.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Euforia Apaixonada



Quero o mundo, vou conquistar tudo
Quero paixão, quero emoção
Não adianta me dizer não
Eu sigo meu coração !!!!

Eu grito !
eu corro
Eu pulo !
E não fico mais em cima do muro
Sem interrogação paixão !
Ah paixão !
Fiquei perdido, perdido na Imensidão !

Beijo da vida


Tanto charme desperdiçado
Tanto tempo se sentindo podado
Por uma vida que não tem nenhum sentido.

Pena que você não tenha consciência
Do tempo que se perde com tanta leniência.

Bonito é ser simples, é amar, é se entregar
É ser como eu e meus amigos do peito
A gente nunca nega um beijo ou um confeito
E vivendo tudo agora a gente quase chega a ser perfeito !
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O jogo

Me confunda e eu te confundo depois
Me ignore e eu mostrarei que sei ignorar muito mais
Jogue o jogo que você quiser jogar
Mas saiba que eu também jogo
E só jogo pra ganhar.








Caio Paquez Lucon