Mais leve me sentindo
Tudo se fechando ou abrindo
Mas acho que estou rindo
Pois encontrei
um novo caminho
Deixo a
música me levar
O céu
me iluminar
O amor
me extasiar
O
divino me inspirar
Agora
posso celebrar
As pequenas
coisas apreciar
De nada
mais saber
Deixar
rolar…viver.
Com o céu se juntar
E Ganesha cantar
Da compaixão me embebecer
Ser quem eu quero ser
Infinitas riquezas
Na minha mesa
Liberdade total
A vida como um Carnaval
Eu mereço
Eu faço
E aconteço
A libélula
Em círculos voando
E eu lembrando
Da Praia encantada
Da criança abençoada
Os castelos de Cleópatra
As ondas engraçadas
O amor de pessoas aladas
Libélula: obrigado!
Me sinto presente
E abençoado
Nada errado pode dar
Quando levo no meu coração o mar
Neste dia
chuvoso
Me vi cercado do mais valoroso
Da Mãe da compaixão
E em conato com meu coração
As coisas se dissipando
E do velho que não mais agrega
Limpando
O novo finalmente entrando
Paz no meu mundo conquistando
Luz sentida
Neste grande e verdejante
Jardim da Vida
Tudo facilmente vem para mim
Tesouros, alegrias e afins
Mereço o melhor toda hora
Natureza, viagens, a linda aurora
Respirar a compaixão
Um com a imensidão
Todos me amando
E eu de volta este amor mandando
Tudo que preciso vem agora facilmente
Circulo alegremente
Amo a vida
Me sentindo mais do que contente
Pairando como aquele avião
Como uma Fênix acontecendo
Com o sol e o calor amanhecendo
Sou um com o pássaro do amor
Deixando para lá a dor
Mãe água energizando
Leões do dharma profetizando
Escuto o momento presente
E tudo aquele que se sente
Por conectado estar
Um com a galáxia lunar
De outra maneira vivendo
Recobrando o movimento
Da corrida, da área aberta
Deixando cair barreiras
Pausas para com o céu conectar
Me sinto um com o voar
Pássaros e árvores a balançar
Novas aberturas a encontrar
Agradeço ao poder do amor
Gracias ao som do esplendor
O céu é infinito
E se fico do tamanho do firmamento
Nada mais é sofrimento
Contemplando o céu
Nuvens ao léu
Cores infinitas
Preces distintas
Os pássaros a voar
E minha mente a pintar
Cores luminosas
Arvores sedosas
Descobri quem sou
Ao alto vou
O Universo sou eu
Tudo isto é meu
Golfinhos cantando
Memórias limpando
Águas e pedras triangulares
Lá em Itanhaém
Te amo, sou grato também
Libélulas a voar
Estátua à beira mar
Sentindo a alegria da criança
Renovando o corpo
E toda esperança
O céu a iluminar
Uma nova vida a raiar
O mantra da mãe Tara
A recitar
Cores e luzes a brilhar
Cada vez mais
Aprendendo a perdoar
Te amo
Sou grato
Momento
O pulo do gato
Ouvindo minha voz interior
Vi que tudo certo tenho feito
Eu sou puro movimento
E não as ideias de outros alentos
Mas agradeço a vocês
Pois me mostram o meu ser
As questões me fazem florescer
Namastê
Eu tenho mil almas
Mil empregos
Mil cursos
Mil paradas
Sigo com a alma lavada
Desacelerei
E desacreditei
De medos antigos
Que já não servem
Não enriquecem
Cansei
De na mesma tecla
Bater
Paguei para ver
O momento deixei nascer
Ventei
Junto com a arvore
Balancei
E agradeci pelo céu azul
Parti para o lado sul
Limpei
Nada mais esperei
E todas as coisas alcancei
Virei aquele ditado búdico
Vi a vida se tornar um
Grande e colorido brinquedo lúdico
Posso agradecer e tecer
Histórias de eu mesmo ser
Amigos incríveis e atentos
Atreio e Wshiper lhe mostrando
Que estão te salvando
Do medo de ser você mesmo
Você vive e não vive ao esmo
Qual é o seu problema?
Esta palavra celeuma
Você deixa de ser quem é
Pela negatividade do não É
O bem e o mau
Estão dentro deste nau
Você continua a se preocupar
Nem o cego estaria a se inquietar
Não há nada aqui
Eles são sua face sem TCHI
Você desiste sem saber
Para que se repetir ????
O cavalo negro do vento
Os dois corvos sem alento
O sol frio e modorrento
Você tem que passar por este desalento
A vida é muito estranha
Ela te vê e te tacanha
Mas isto por que te disseram
Solte e seja sua mais grande estela
Foda-se este povo sem ...
Francês não é seu idioma
Saia deste bioma
Você veio aqui para pagar
E agora tudo já está a desintegrar
Você já viveu este sofrimento
Largue e perdoe este povo sedento
Eles lhe fizeram mal
Mas agora deixe tudo para trás
Acabou....
O cavalo negro te mostrou
Que eles não são em nada superior
Solte e vá embora
Obrigado queridos camaradas
Eu também fiz mal a vocês
Agora estamos quites de uma vez
Não preciso de nada mais de vocês
Que vocês sejam este Buda a nascer
Finalmente livre dos ratos
Foram muito maus tratos
Apanhei até cair
Odiei de volta até não mais resistir
Séculos de desentendimentos
Ódios truculentos
Eu lhe perdoo
Você fez o que podia fazer
Sua violência era seu entardecer
Sinto finalmente a afta em minha boca
Parece que tudo se transforma em gota
Gota de balada cheia de cerveja
Não sou mais que este país de podre ameixas
Odeio tudo aqui
Mas sempre posso sair
Destes sentimentos existentes
Sou um ser humano latente
Perdoo vocês e a eu mesmo
Sou um com o epicentro
Sinto a força da mandala
Nada e tudo me abala
