Flutuando no Universo

Senti uma tristeza
E mesmo nela percebi
Que se pode haver beleza
Tudo tem sua destreza

Naquela caixa fechada
Um Buda com sua vista alada
Tudo que se abre vai fechar
Fechar e abrir são o sol a iluminar

Não sei de mais nada
Uma sensação amada
De amor e claridade
E o frio me deu a liberdade

No fim tudo conectado
Cada fio de cabelo espetado
Tudo me ajudando
Com o Universo flutuando

Nuvens de algodão

Me deram as chaves desta prisão
Não preciso mais falar sobre crer ou não
Pois geralmente querem criticar
Então não preciso na energia dos outros entrar

Não mais me criticar
Ou os outros enfrentar
Eles me aprovar...
Deixo tudo isto pra lá!

Avançar

Quero tudo perdoar
O comportamento dos outros
Não posso mudar

Vou continuar a prosperar
Acredito no receber e dar
A avareza totalmente largar

A falta de confiança exorcizar
Na vida acreditar
Tudo vem pra me iluminar
Para aprender como amar

Não depender dos acontecimentos
Não guardar ressentimentos
No meu jardim cultivar
Aquilo que me faz budificar

Sol

Sou o sol!
Me tornei a nota bemol
No céu azul me transformei
Com as cores sou um novo rei

Canto tudo que desejei
A infância eternizei
A hora é agora
A vida é lá fora

Não tem porque reclamar
Aceite o que a vida lhe dá
Seja o sol, o vento e o mar
Comece a cantar

A cantar, a cantar
A cantar com a voz no ar

India

Um santo virou
Família largou
De país mudou
Sua lenda caminhou

Que viagem
A vida quer nossa coragem
Não importa o que você seja
Siga o que seu coração almeja

Jack virei
Em meu sonho me transformei
Não vou mais nada esconder
Sou eu mesmo a me transcender

Sem limites

Quis escrever
Não sei sobre o que
Olhei para o girassol
E escapei da presa do anzol

Ando tão positivo
Me sinto bem quisto
Uma consciência dourada
Saindo de toda fachada

Ser ou não ser
Shakespeare a nascer
Mil almas no coração
Tudo é possível na imensidão

Vida

Me sinto tão positivo
Livre como o céu azul vespertino
O que tenho vou curtir
Voar, correr, partir

Que vida
Sempre querida
Maravilha dada
Aurora sonhada

Obrigado ao Universo!
Que nossa vida
Seja sempre um lindo verso!

Jack e o Universo‏

Como me amo

Sou um poeta em meu âmago!

Minha vida é pura aventura

Uma grande literatura!



Sem medo sigo

Como o dono do perigo

Sinto a vida pulsar

No meu corpo solar



Estou a me transformar

Em luz estelar

Não tenho barreiras

Sou um universo sem beiras



Amor infinito

E tenho dito!

Sou o universo

Em um sonoro e longo verso!

Caminhando para o outro lado‏

É...

É uma patacoada

Uma grande manada

Que busca a pílula dourada



Vou odiar por um instante

Mas logo iluminar o rompante

Os sentimentos em contato estar

Vou da cara do Samsara gargalhar



Sou livre

Desloco-me com a luminosidade

Tudo que preciso me é dado

Vejo e caminho ao outro lado

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Musiquinha para a vaquinha‏

Vaca na privada

Você merece uma palmada

Bater sua cabeça na calçada

Sair rindo da sua cara lavada

La La La La La, La La La La La La

Florbela

Não tenho direção
Ando na vida livremente
Agora e sempre

Direita, esquerda
Me embrenho na alameda
Com luz ou na escuridão
Acredito na imensidão

Quero estar presente e aproveitar
Morder como quem vai beijar
Tenho que voltar a ler Florbela...
E ver a vida como uma infinita cidadela

Poesias...
Beijos...
Canções...
E maresias

Sou o Mar

Não quero ficar com vocês
Bando de burguês!
Sou livre e não vou estressar
Analiso e se preciso, vou zarpar

Meu mundo é o mar
Não há porque me inquietar
Meditar...
E as ondas a me acariciar

Relações pacificar
E meu destino abraçar
Sou uma estrela polar
Um urso, um macaco, vivo no ar!

Não há do que tremer
Vejo, medito e deixo arder
Meu coração se abre mais e mais
Não deixo a negatividade invadir meu cais

Pé no...

Emprego chato
Gente pé no saco
Melhor dormir na mesa
E de nada ter certeza

Quero um refri estourar
Na cara deste povo polar
Minha prima copiar
E extravazar !

Vou deste momento me livrar
Não vou baixo-astral ficar
Goste de mim...legal
Me despeçam...
Fico rico e vou ao Carnaval

Sou livre para aloprar
Vão te catar
Faço o que desejar
Aprovo o meu lindo ar
HA HA HA

Sou minha autoridade

O que quiser faço
Não sou seu palhaço
Ninguém pra baixo vai me botar
Na sua negatividade não vou afundar

Empregos meia-boca
Gente louca
Vou somente observar
E vocês não acompanhar

Nem vou ninguém detestar
Tenho mais o que iluminar
Vou brilhar!
Vou amar !

Vira-lata

Cansei de você
Pretenso brasileiro burguês
Por que não pinta a cara de branco
E dá o cu pro banco!

Raiva há de sair
Liberar do ombro a latir
Quero Buda me tornar
Vou ter que isto tudo exorcizar

Vão te catar!
Puxa-sacos do Couillard
Acho vocês a escória
Por que não vão comer chicória

Estas linhas loucas terminar
Perdôo a sua chatice
Esta criancice
Dou murro no ar
E me ponho a gargalhar:
HA HA HA !!
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Incenso

Sentado meditando
Incenso com sensações me cercando
Se um Buda em cada átomo há
Pelo todo me vejo unificar

Músicas
Nuvens
Árvores
Formas

Saudades de abraçar
O amor do lar
Ponteiro do relógio a marcar
Que o infinito pode iluminar

Sem me estressar
Pois tudo me é dado
E o que precisamos
Agora e sempre é revelado

Lugar nenhum

Aqui a me preocupar

Mas também a acreditar

Coisas do passado a voltar

Mas tranquilo e feliz tentando ficar


Tentando na paranoia não afundar

Não tem porque a felicidade esperar

O corpo sempre forma vai manifestar

Hora de ir além e budificar


Palavras novas criando

Se necessário me desculpando

Sem medo de ninguém

Afinal quem é melhor que quem?


Que feliz eu e todos possamos ser

Apesar dos medos de ser, somos um

Não há porque afundar-se no medo

Em lugar nenhum

Mantra do $$

Gente que chateação
Posso sair por ai de avião?
Escalar as montanhas lá fora
Sumir para curtir a aurora

Nossa quero ganhar
Loteria vou minha conta te dar
Dai você me deposita milhões
E saio navegando como Camões

Não vou com os sentimentos brigar
Saco mesmo aqui ficar
Uma máquina de teletransportar
Seria a invenção para eu comprar

Bom, vamos lá
O mantra recitar
Om milhões, Om milhões
Rico, rico a ficar!

Ferris estava certo

Saudades dos meus amigos

Curtir no Brasil com muitos risos

Saudade de milionário ser

E não precisar este emprego ter


Preciso de um jatinho particular

E o mundo viajar

Não vejo a hora da loteria ganhar!

Sorte: venha logo me abençoar!


Quantas obrigações

Quantos indultos…

Ferris estava certo!

Realmente é um saco ser adulto!

Emoções

Me emociono com coisas faceiras
Uma fala de criança
Com a mensagem da arrumadeira

Sinto emoção com a canção
Com alguém de bom coração
Com a chuva, o sol, o mar
Com a vida a ver
A cidade de Vancouver...

Assim eu vivo
Com ou longe do abrigo
Ao Todo me conectar
Fé no Universo a me energizar

Aceitação‏

Cansei de ter medo
Destas férias, obsoleto
Agora vou pra Vancouver curtir
A praia e o mar
Montanhas além mar

Agora vou aloprar
minha vida colocar no ar
Ser cheio de energia
curtir a vida como Maria

Eu posso
Eu sou!
Gargalho
Adeus fundo do poço!

Rock and Roll

Posso tudo falar
Não preciso com ninguém concordar
Meu caminho trilhar
Minha autoridade me tornar

Não quero em vocês acreditar
Acredito no que quiser acreditar
Sou livre para estar
Ser eu mesmo, voar!

Isto não é a iluminação
Faça seu melhor sem confusão
Nem vão te pagar um milhão!
Você é bom o bastante amigão!

Hoje o dia aproveitar
O sol a raiar
Viva sem pestanejar
Deixe os outros para lá

Marejei

Da minha vó saudades
A mim vontades...
De sumir, de viajar
Deste olho me curar

Tudo tão vão
Passando como um trovão
Cansado de empregos procurar
Quando o que quero é velejar

Um Buda me tornar
Cada momento não negar
Decadência, doença, bem-estar
Aonde vamos todos parar...

Não sei
Pirei, me reinventei
Iluminei, apaguei
Aqui tudo e nada sei
Marejei...ei...ei...ei...

Quero explodir as grades

Quero transcender
O momento esclarecer
O céu me tornar
Uma nuvem flutuar

Medo da agitação
Por quê?
Ela te leva à iluminação

Um emprego arranjar
Dois meses de férias tirar
Prosperidade aumentar
Loteria venha me tocar!

Tao

Aqui esperando
Emprego procurando
Yoga respirando
Nevando...

Ansioso ficar
Mas esta energia jogar
Na busca sem enfado
Um emprego sonhado

E portas a abrir
O Buda a sorrir
Com todos iluminando
O universo se equilibrando

Em frente

Agradeço pelas férias maravilhosas
Sentimentos calmos...
...em polvorosa

Agora uma nova fase a começar
Ir sem medo, brincar
Na vida me aventurar
Vou com o sol a raiar

Vale a pena cada momento
Cada sentimento
Em frente eu sigo
Pra frente eu vou

Vá !

Medo da doença ter
Dos amados a sofrer
Algo muito antigo
Te deixa longe do abrigo

E se você aceitar?
Que tem medo e chorar
Deixar a sensibilidade aflorar
Amar, morrer, ressuscitar

O medo engolir e exalar
Um fogo e deixar de se queimar
Você não é eterno
Nem ninguém neste plano terreno

Vá, entregue-se...
Sentimentos são para ser vividos
Nunca reprimidos

Beginning

Acho que estou pirado
Mas nunca me senti tão centrado
Tudo começando
Mas nada estou ansiando

Parei para meditar
Vi meu ódio, minha bondade, o meu ar
Não sei aonde parar
Mas talvez não tenha nada a conquistar

A vida quiçá seja o tudo e o nada
Não seja um emprego, uma maçada
Vou continuar a...continuar
Transcendendo...tentar

Celebrate

Vamos comemorar
Um dia novo a raiar
Amor a espalhar
No momento presente a mergulhar

Quero viver
Como um poema ao amanhecer
As letras a nascer
No entusiasmo do ser

Musica, amigos a ver
Em férias sempre viver
Com a vida fluir
Inspirar, ir, respirar, vir

Conexão consigo

Como é bom livre ser
Não ter nada a temer
O sol e o céu apreciar
O momento eternizar

Em frente eu vou
Acho que sei quem sou
A vida é lá fora
Já dizia aquela canção da hora

O tempo a passar
Limitações a quebrar
Vive-se contente
Sabendo o que se sente

Poetizar na liberdade

Me sinto livre
Mesmo não fazendo nada
Não caindo no existencial, na patacoada
Uma Clarice Lispector um pouco masculinizada

Há para onde ir
Vou e ainda vou sorrir
Viver do jeito que quero
Trouxe-me vários novos versos

Sem me preocupar
Ler, relaxar
Escrever, me expressar
Me poetizar

Money, money, money, money

Com dinheiro vou o mundo viajar
Uma casa na praia paradisíaca comprar
Posso ter mais
Comprar meu próprio cais

Um projeto social montar
Amigos e desconhecidos ajudar
Meu próprio templo fundar
No Tibete meditar

Ouço o barulho das moedas de ouro
Vou curtir todos os louros!
Sempre sol vai fazer
No mundo abastado do rei

Beijo no infinito‏

Posso dançar
Correr, pular
Vou curtir
E sorrir

Não há limites
Paredes, estalactites
Somente há horizontes
Destruo muros, construo pontes

Música a escutar
Amor a exalar
Não mais me preocupar
O infinito beijar

Superação‏

Quando tiver medo
om mani padme hum
Quando partir
Vá sem arrependimento nenhum

Mais uma vez a acreditar
Na minha vida a festejar
Viagens, medos, descobertas
Quem ousa sempre acerta

Aqui eu vou, ali eu sou
Um com a minha verdade
Coragem, superação, saudade
Tentando deixar de lado toda maldade