quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tudo = Nada


Viver para escrever
Ou escrever para viver?
Fiquei sem saber
E continuei rabiscos a enaltecer

Dúvidas ou certezas?
Talvez a mesma coisa com sutileza
Silêncio e barulho mentais
Mesma parte de jogos astrais

O que não falta é ódio e ignorância
Raiva e intolerância
Mas tudo isto é uma ilusão
Que denegriu o coração

Não há nada e há o tudo
No universo é tão pequeno este mundo
Somos muito e pouco
Conectados a este divino jogo

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Time


O silêncio do sino a soar
Fotos antigas a contemplar
Coisas boas lembrar
Como é bom o amor e amar!

Muitas pessoas ainda aqui
Me ajudando a sorrir
Todos dentro de mim
Mesmo com distâncias e afins

Feliz por estar vivo
Respirando e ativo
Continuando a transcender
E cada momento intensamente a viver

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Paz


Pensando no futuro
Cheio de palpites obscuros
O ego gosta de tudo dramático
Tristeza, dificuldade, sorumbático...

Pensando no passado
Cheio de momentos alados
Como se tudo tivesse sido perfeito
Sem nenhuma dor dentro do peito

Tudo uma grande fantasia
Como uma festa vazia
Uma boba ilusão
Que não está conectada com a imensidão

Vá escrever e viver!
Nunca houve nada a não ser
O momento agora ...
A paz fica aí dentro e não lá fora

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Poeta, alma e lodo


Linhas sobre diversão
Loucura e animação
Lembrando-se de um passado
Sendo em linhas reinventado

Vamos fugir
E ao mesmo tempo estar aqui?
Como seria possível?
Mas no mundo não há nada plausível

Sinto o infinito em minhas mãos pulsar
O espirito dos poetas a soprar
Um espelho me tornando
E o improvável a cada dia realizando

Não há porque definir
Limites colocar por aqui
Somos um com o todo
Somos poeta, alma e lodo

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Lua Cheia


Lua no meio das árvores
Abençoando todos os lugares
Entendendo o sentimento
Não o sublimando com fingimento

Dificuldades e burocracia
Melhor manter a mente vazia
Não evite nada
Livre-se quando a companhia for errada

Ouça a paz da canção
Medite para sua iluminação
Não há o que temer
Tudo te leva a transcender

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Chamem a Polyana


O que esperar?
Nada
O que pensar?
Patacoada

Este lugar não faz sentido
Mas não me sinto ofendido
Levo tudo como uma piada
Tediosa e também engraçada

Nada disto existe
Seria um filme do Matrix?
Acho que às vezes estou curtindo
Não... é que estou da situação rindo!

Chamem o exército!
Invadam este prédio
Chamem a Polyana
Para achar legal qualquer drama

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Poesia para o Felisberto

Rindo e aproveitando
O momento eternizando
Sua própria história a construir
A opinião alheia não lhe faz inibir

Esperando o momento certo?
A vida é agora querido Felisberto!
Vá em frente e respire fundo
Desbrave este incerto mundo

Escreva, desenhe, experimente
Seja seu próprio vidente
Não deixe de brilhar
O sol sempre está a te iluminar