quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nunca vou dançar com ninguém (do jeito que dancei com você)


Não sei mais o que dizer
Perdi toda a razão de ser
Cristalina emoção
Entreguei-me a paixão

Nunca vou dançar com ninguém
Do jeito que dancei com você

Nem sei onde estou
Cupido com sua flecha me levou
Não consigo parar de sentir
Seus lábios comigo aqui

Nunca vou dançar com ninguém
Do jeito que dancei com você...

A piada sempre está no ar

Hoje tenho muita vontade de rir

Tirar sarro de qualquer um por aí

Gargalhar até perder o ar

Rir, rir ate chorar !



Não me pergunte o porquê

Não tem nenhuma razão pra ser

Somente vi o bom humor em tudo

A seriade é apenas um escudo



O pessoal acha que pirei

Mas me sinto melhor que um rei

Não há porque segurar

A piada está sempre no ar

domingo, 20 de setembro de 2009

Azul

Azul...
Abandonei qualquer outra cor
Azul...
Finalmente te encontrei
Azul...
Por este céu me apaixonei
Azul...
Tudo parece eterno
Azul...
O gosto do anil é tão mais terno
Azul...
Quero de novo ver
Azul...
Há um novo horizonte em você

Velejar

Aprendi
Enquanto estivermos aqui vamos sofrer
E os outros sofrer você vai fazer

Procuramos fora
O que nunca vamos encontrar
A sua imagem no espelho a te olhar

Aqui tudo é tão diferente
Mas onde está sua mente ?
Num futuro idealizado
Ou num passado mascarado ?

Pessoas horríveis com você
São mais infelizes do que se pode conceber
Não há porque temer
Viver, explorar e velejar
E ir ao próximo porto abarcar

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Transformar

Por que eu deveria reclamar ?
O sol está a brilhar
Por que eu deveria temer ?
Viva para vencer

A natureza lá fora começa a mudar
E a minha atitude começa acompanhar...
...O belo transformar
Começo o Agora a aceitar

Me livro do passado
E crio um presente iluminado
Aprecio cada momento
Com a benção de todo firmamento

Beijo na impermanência

As faces contemplar
Admirar o sol a brilhar
A ansiedade superar
E o agora respirar

Maior do que seu medo é você
Então não há porque temer
Comece cada sentimento a encarar
Aceite e veja-os dissipar

A natureza está a cada momento a mudar
E você achou que o mundo ia parar ?
Beije a impermanência
Livrando-se de toda resitência

Na linha do tempo

Me sinto preso no passado
E num futuro distante que não chebou amargurado
Vontade de tudo largar
E o primeiro vôo de volta pegar

Aceito este momento de pesar
E deixo as lágrimas rolar
É preciso triste se sentir
Para saber o que você faz agora e aqui

Sem dos sentimentos fugir
Deixando-os invadir
Chore, grite, corra
Não há porque querer ficar nesta masmorra

Só queremos o bem-estar
E se a realidade começarmos a encarar?
O sofrimento é parte da vida
Até quando vamos nos contar mais mentiras?

Deixe estar
Pare de se cobrar
Há algo maior a te inspirar
Respire para novamente chegar lá

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fugir (do aqui)

No fundo sempre tentando fugir
Querendo estar longe daqui
O trabalho, a cidade nunca é suficiente
Sempre buscando algo diferente

Por alguns minutos um pouco de satisfação
Logo após a velha confusão
A busca interminável pelo que não se tem
Um novo relacionamento, o próximo trem

Ainda assim vale à pena viver
E tentar encontrar o ponto além
Aquilo que nos conecta à profusão
E nos leva aquém de toda insatisfação