quinta-feira, 26 de junho de 2008

Canção para os hipócritas

Vocês são a pura hipocrisia
Passam na vida sem a menor magia
Tenho pena de vocês
Como profetiza a música “são vermes e pensam que são reis”

Se gabam por ter poder
Mas nada disto pode meu espírito prender
Sou livre para desafiar
E logo logo este jogo estúpido ganhar

Quando menos esperar
Vou dizer adeus e me libertar
A minha revanche está prestes a chegar
Vou cuspir nos seus narizes sem nenhum pesar

Escrevo esta poesia com uma gargalhada
Vocês são a personificação da patacoada
Estou tão feliz que está acabando
Os senhores serão somente uma lembrança do que nunca quis ser daqui um ano
Caio Paquez Lucon - ha ha ha

terça-feira, 24 de junho de 2008

Um novo dia


Olho para o alto e vejo um arco-íris
Ao meu pensamento me vem a deusa Isis
Será que realmente no final existe um pote de ouro ?
Sei que ele é sinal de bom agouro

Respiro e todo mal se desfaz
Inspiro e me sinto invadido de paz
Quero fugir daqui
Mas ainda há uma paixão a sorrir

Velhos amigos se vão para a imensidão
Novos surgem e aquecem meu coração
A vida é algum tipo de mágica
No final percebemos que tudo se encaixa

Hoje tudo vai ser diferente
Toda manhã o novo lhe dá a chance de mudar o que sente
O que me incomodava já não consegue me afetar
Passei ao novo estágio do falcão a voar
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Do que você tem medo ?

Do que você tem medo ?
O que sentimos não é mais nenhum segredo
Ficamos sempre sem chegar lá
Parece um filme de sedução “noir”

Não canso de com você flertar
Você gosta e se põe a olhar
Não há como negar
Você quer mas talvez tenha medo de se entregar

Às vezes chego a me irritar
Mas todo este jogo me faz excitar
Do que você tem medo ?
Você sabe o que sinto por você não é mais nenhum segredo

Espero e espero por você
Não vejo a hora de acontecer
Pare com este medo
Nós formamos um time perfeito
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje o mundo é meu


Vou encantar, correr e te provar
Não há limites que eu não possa quebrar
Se alguém ainda não percebeu
Digo aos quatro ventos: hoje o mundo é meu

Vou beijar, animar e deslizar
Todos querem comigo dançar
Se alguém ainda não percebeu
Digo aos quatro ventos: hoje o mundo é meu

Desejar e tudo conquistar
Não há nada que possa me parar
Se alguém ainda não percebeu
Digo aos quatro ventos: hoje o mundo é meu

A música começa a tocar
A mais bela canção é minha para me homenagear
Se alguém ainda não percebeu
Digo aos quatro ventos: hoje o mundo é meu

Não há como você não me querer
Eu sou o rei do prazer
Se alguém ainda não percebeu
Digo aos quatro ventos : hoje o mundo é meu !
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 17 de junho de 2008

Indo além


Me sinto tão feliz por sair daqui
Tenho as malas prontas e a aventura no coração para partir
Não há mais tempo para temer
É hora do extremo viver

Toda mudança nos faz o medo antecipar
Deixamos o conforto medíocre para o desconhecido desbravar
Mil vezes o calor e a incerteza do aventureiro
À vida cinza e sem graça de uma alma em cativeiro

Resolvi parar de lamentar e asas à minha essência dar
Já não me importa o medo de falhar
Pois quem vive seus sonhos não teme aos outros decepcionar
Afinal os sonhos são seus somente e é hora de deixá-los voar

Se você reparar cada momento sempre é único e diferente
Não deixe de escalar montanhas pelo medo que sente
Atrás do monte há a terra prometida
Aquele lugar especial onde seu coração bate com mais vida
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Saborear a arte da vida


Cobriria de esmeraldas seu corpo
Gostaria de te representar em uma estátua de ouro
Faria amor com você te pintando com uma aquarela
Te admiraria com o esplendor de uma cidadela

Você seria meu modelo vivo e eu seria um genial pintor
Saborearia você com artístico ardor
Me leve com você aonde você for
Apreciaremos a ópera do mais afinado tenor

Me descreva com os detalhes do livro do melhor escritor
Saboreie-me com literário calor
Decidi encarar a vida como pura arte
E você faz parte deste novo baluarte

Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Milagre cadente


Vi uma estrela cadente o céu rasgar
Ainda não acredito que este presente Deus pôde me dar
Não sei se fiz por merecer
Mas esta emoção lágrimas me fez tecer

Não sei como agradecer
Mas três desejos me pus a fazer
A vida realmente é um milagre
Para o Infinito não existe nenhum entrave

Esta poesia é para homenagear
Obrigado aos anjos pelo eterno avistar
Esta caneta tinha que aqui estar
E estas linhas me abençoar
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 10 de junho de 2008

Em cada estalido

Olhando o vitral no espelho refletido
Percebi que Deus está presente em cada estalido

Na pipa que cruza o céu
Na beleza dos seus olhos de mel

No olhar do cachorro que amor está pedindo
No amigo que te ama sorrindo

No tique-taque do relógio que diz a hora
No beija-flor que dá boas-vindas à aurora

No pulo do gato preciso e perfeito
Em cada respiração que lhe enche o peito

No livro sagrado que lhe diz a verdade
No manto eterno da amizade

No som das notas musicais
Na felicidade da criança que encanta os pais

Na oração ao anjo-guardião
No barco navegando na imensidão

Está presente mesmo nesta poesia
Rabiscada no fim deste dia.
Caio Paquez Lucon


segunda-feira, 9 de junho de 2008

Quente e real

Vivendo o agora sem parar
Dançando e curtindo como um rock star
Sem mais tempo para o pesar
Rasgo o céu como um foguete estelar

Agora não tem mais como duvidar
Eu te quero e você também quer provar
A hora certa está prestes a chegar
Vai ser tão quente quanto uma explosão solar

Se é pra viver eu vivo pra valer
Se é pra ousar a própria ousadia eu venho a ser
Olho para o céu e começo a enxergar
O firmamento mostrando meus sonhos a se realizar
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Escape

Por que a maioria das pessoas quer fugir ?
Por que parece que a felicidade sempre está longe daqui ?
Talvez seja por que tudo queiramos controlar
No fundo queremos surpresas evitar

É tão medíocre querer respostas como esperamos que elas deviam ser
Se fosse assim todos deveriam ser robôs programados para nos dar prazer
Perdemos muito da vida quando não nos abrimos para a novidade
Quando achamos que temos a chave exata para abrir a porta da felicidade

A verdade é que vivemos no passado ou no futuro
O presente que é a única coisa que existe muitas vezes é jogado ao obscuro
Há tanto para aprender
Há tanto para mudar e crescer...

Não quero viver nesta roda massificada
Onde só o que você tem te faz uma pessoa “amada”
Quero ser como o poeta e como o viajante errante
Que pintam o mundo com sua caneta e com seu amor de diamante
Caio Paquez Lucon