quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Curtindo a Vida Adoidado



Me sentindo como o número um
Me divertindo e com meus amigos sorrindo
Agora eu vejo a beleza na noite a brilhar
E não tenho mais medo de falhar !

A gente não falha
A gente vive e depois
Tem histórias pra contar
Pra que ser perfeito ?
Se podemos aproveitar o momento

Danço, canto e medito
Vejo, toco e sinto
Beijo, mordo e salivo
Vivo, vivo e vivo !

Caio Paquez Lucon

"A vida é curta, se você não parar e curtir, ela passa" - Ferris Bueller

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Poesia para Ganesha



Vou passar à noite inteira
Vendo a lua e o mantra a cantar
Ganesha, Shara Ram, Shara Ram, Ganesha
Ganesha, Shara Ram, Shara Ram, Ganesha



Vou virar Hare Krishna pela manhã
E vou cantar e sorrir
Hare Krishna, Hare Krishna
Krishna, Krishna, Hare, Hare
Hare Rama, Hare Rama, Rama, Rama
Hare Hare



O deserto me chama
E na areia a gente não pode se esconder
Temos que viver
Viver e viver


Me dê sua mão
Eu te levo comigo
Nunca houve nenhum perigo
A não ser sua mente
Que foi moldada pelos outros
Outros que nem sabiam o que faziam
Eles como robôs apenas seguiam


Não há limites
Limites não há
Vamos 3 vezes recitar o OM
Para esta oração encerrar
OMmmmmm...
OMmmmmmm...
OMmmmmmmm...
Caio Paquez Lucon
Ganesha é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus. Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas. Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres. Ele também é o Deus do conhecimento. Ganesha representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização. Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Rêve



Est-ce que tu veux m’embrasser ?
Est-ce que tu veux m’hypnotizer ?

Je te regarde et je vois les etoiles d’or
Je te sens et je suis sûr
Tu es la femme qui habite dehors...
Tu es le diamant
Qui jamais perds l’air charmant

Est-ce que tu veux m’embrasser ?
Est-ce que tu veux m’hypnotizer ?

Canção pro chato de plantão

Tem gente que é chata
Louca, obssessiva
Tapada

Gente que não aprende nada
Apesar de todos gestos alheios
Ainda continua na mesma estaca
É aquele tipo de pessoa que enfada

Pensa, pensa e pensa sem parar
Mas não age
Não sai do lugar

Gente que só tem um mundo
Aliás um mundo limitado
Sem beira nem fundo
Um estilo bem opaco
Que só serve pra dar no saco !

Caio Paquez Lucon

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Carta do Poeta decadente



Deus ! Deus !
Onde está minha criatividade ?
Onde está minha arte ?
Eu cheguei ao topo
E agora ? E agora ?
Agora não sou nada
Não tenho mais nenhuma poesia
Minha mente ficou em pura anestesia
Já tentei drogas, religião, bebidas
Mas o que consegui ?
Nada, nada !

Por favor me enterrem
E ponham na lápide
“Aqui jaz o ex-poeta decadente
Que se esqueceu de como rimar
E vive como mendigo
Mendigo, sem arte, sem amigos
Levando uma vida medíocre
No escritório mais próximo
Desta cidade indecente !”
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Liberdade



O beija-flor apareceu
E a vida renasceu
Eu corri livre e livre corri
Vi o cometa surgir

A areia tentou me cegar
Mas não enxergo mais com os olhos
Enxergo com o coração
Que só me faz pulsar

A incerteza morreu
E o Infinito agradeceu
A águia foi à parede e voltou
Com seu novo bico planou

Eu entoei o mantra e corri
Livre corri com minha veste
E a liberdade sorri
Pois tudo agora é vida
E não mais agreste.
Caio Paquez Lucon

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mantra



Eu caminho no deserto
Ouço o mantra indiano
E a minha túnica voa
Voa em direção ao eterno

Eu corro com alegria
Encontro o oásis
Me banho na piscina
E me purifico de toda agonia

A tempestade de areia entoa
Hare Krisha, Hare, Hare, Hare Krishna
O meu espírito vaga sem medo
E agora já não resta nenhum segredo

Caio Paquez Lucon

Canção da Fé




Pais bêbados, irmãos drogados, mães desoladas
Famílias sem chão, incertezas, medos, tristezas
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.

Pânico, depressão, paranóia
Doenças, violência, ódio
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.

Mortes, ódio, dores
Exclusão, diferenças, ofensas, horrores
Não perco minha fé em Deus
E na Vida.
Caio Paquez Lucon
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Salmo 91

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Amante




Hei você... E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!
Se quiser eu danço um tango
Eu te toco o fandango.

Você está triste ?
Eu evoco Afrodite
Coração partido ?
Eu chamo Cupido
Mas me diga, me diga !
E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!

Você diz que eu não sou sério
Que sou puro mistério
Que eu vou te esquecer
Depois de um minuto, depois de um dia
Mas em um dia se vive uma vida !
Mas me diga, me diga !
Pra quê algo constante
Se eu posso ser seu amante ?!

Vamos, me diga, me diga !
E hoje à noite ?
O que você vai fazer ?!
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Incrível




Árvores esvoaçantes
Grilos falantes
Quero-queros errantes ?

Menino com olho de farol
Homem com roupa de espanhol
Puxa, cortaram aquele girassol !

Música com gosto de desejo
Amigo com rosto de festejo
Nossa... A garça pegou um abadejo !

Fazendo minha própria sinfonia
E olha que tudo isto aconteceu num só dia
Cadê ? Me manda a próxima alegria !




Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Nas nuvens

Faça amor com o vento
Faça amor com a grama
Deite-se e relaxe

Beije o sol
Abrace a lua
Sinta o sino em sua mente

Olhe para o infinito
E afaste-se com o navio
Na maresia, na maresia...

Ouça a música que toca
Atrás das flores
Nas nuvens, no céu

Nas nuvens, no céu...
Caio Paquez Lucon

Diferente




Hoje pela rua passava uma menina-menino
E de repente me perguntei
O que teria levado esta pessoa a ser tão diferente
Depois me passou pela cabeça o mais triste,
Será que as pessoas, mesmo sua família
Não gostam dela por seu ultraje aparente ?

Tudo que é diferente choca e ofende
Ofende pelo simples fato de ser diferente
O mundo se fecha em si mesmo e esquece
Que se Deus quisesse que tudo fosse igual
Não existiria a delicadeza do beija-flor
E a voracidade do chacal.
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Canção do mesmo




Você nunca muda
Você é sempre o mesmo
Agora me diga
Pra que tanto medo ?

Olhe ao seu redor
Tudo muda a todo momento
E você continua
Com o mesmo pensamento

Você faz o que esperam de você
E esquece da sua essência
Você troca a liberdade
Por uma vida sem consciência

Esta é a canção do mesmo
Que corta as asas do agora
E não deixa voar aquele anjo
O anjo chamado momento
Caio Paquez Lucon

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Como eu sou




Vivendo o proibido
Rindo sem parar
Arriscando em todos os sentidos

Uma poesia para escrever
Sem medo de ser
Deixando minha alma transparecer

Planos para mudar tudo
Cada dia uma nova emoção
Se transformando como um camaleão

Amando a paixão
Viver sem tensão
Este é o meu tipo de meditação.
Caio Paquez Lucon

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Milhares de Quilômetros Daqui


Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !

Vou mudar
Vou me transformar
Vou radicalizar
Vou buscar
Vou me encontrar

Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !

O trem da vida não espera
Por isso estou subindo nesta estação
Fiz as malas e preparei meu coração

Milhares de quilômetros daqui !
Eu não posso mais esperar !
Caio Paquez Lucon - Getting on the train of passion !

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Como eu ando




Fale o que você quiser
Fale que eu sou isto, que eu sou aquilo
Sua opinião é puro rastilho
No fundo você queria ter
A coragem que eu tenho de viver
De cantar, de arriscar, de pintar, de correr

Por aí qualquer coisa que você faça é estranho
Você só tem uma opção
Seguir a opinião dos outros
Mas eu não
Ando na contra-mão,
Ando de mãos dadas com a paixão.
Caio Paquez Lucon

Do que eu gosto



Patos, cisnes, gansos
Querubins, serafins, arcanjos
Ana Paula, Érica, Marry
Amora, uva, caqui

Marinheiro, aventureiro, emoção
França, Espanha, paixão
Flor, árvore, natureza
Sinceridade, alegria, pureza

Cachorro, passarinho, gato
Praia, rio, mato
Amigos, férias, diversão
E é claro, um pouquinho,
Um pouquinho de confusão !
Caio Paquez Lucon

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Canção do coração dilacerado


Eu tenho que implorar ?
Eu tenho que gritar ?
Por favor volte pra mim.
Vou provar pra você
Que eu posso te satisfazer.

Não, não volte pra mim !
Eu vou te mostrar
Vou me libertar
E você vai chorar
Pois ninguém, ninguém mais
Vai subir em uma montanha
Pra te conquistar.

E agora paro
Com estas rimas pobres
Rimas de um poeta perturbado
Fico calado.
E acalmo meu coração dilacerado.
Caio Paquez Lucon

Sem


Esqueça o momento e viva o momento
Esqueça a felicidade e seja feliz
Se você se preocupar
Você nunca será

Eu só quero ser
É tão simples que quase chego a descrer
Mas quando a descrença quer me deter
Eu olho para o céu e volto a ver
Caio Paquez Lucon